A lição de Antígona espalha-se pela obra de Sófocles, mas é ao cair do pano, que surge em todo o seu esplendor, quando o coro proclama:
Fonte de toda a felicidade é a sabedoria. Não se deve ser ímpio para com os deuses. As palavras orgulhosas e arrogantes causam males infinitos aos soberbos que, idosos, duramente aprendem a ser sábios.
Como sempre aqui encontraremos mais questões que respostas:
Nos tempos que correm qual o sentido e valor destas palavras? Como podem ser transpostas para os nossos dias? Será a fonte de toda a felicidade a sabedoria? Qual sabedoria? Deuses, quais Deuses? Será esta uma simples tarefa simples ou, pelo contrário, lança-nos em empresas desmesuradas? Teremos, nós, hoje, percepção suficiente para compreender estas e muitas outras lições de Antígona?
Como sempre a cada um caberá a tarefa de retirar o que mais lhe aprouver, ou não terá sido essa a tarefa de todos os tempos?
À margem disto tudo, uma pequena nota: precisam-se de mais destas sugestões de leitura. Urgentemente.
PSL
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