Foi o que se passou este fim-de-semana no CDS-PP.
Como já aqui (link) se tinha alertado a contestação a Ribeiro e Castro estava (e estará) apenas no início. E como se escreve aqui (link) :
"(...), não é necessário ser um génio ou um acutilante observador para perceber o ambiente de guerra aberta que existe entre o grupo parlamentar constituído por antigos dirigentes afectos a Paulo Portas e Ribeiro e Castro. Negar esta evidência que, de resto, nos tem entrado casa dentro quase todos os dias, é insinuar a estupidez das pessoas que têm assistido à balcanização do CDS desde as últimas eleições legislativas."
Ribeiro e Castro sabe que é um líder indesejado por certos sectores no partido ligados a Paulo Portas (mas não só...). Ribeiro e Castro sabe que é um líder fraco, sem chama, sem ideias, sem ideologia, sem “amigos”, sem suporte doutrinal, sem quem o ature, se excluirmos meia dúzia de correligionários adeptos do “Viva o Chefe, seja ele qual for...”, e neste aspecto o CDS-PP é pródigo.
Acossado perante o ataque sistemático dos tais “sectores” o que é que Ribeiro e Castro faz?
Tenta-lhes tirar o tapete dos pés. E, não é que conseguiu por alguns a voar...
Nuno Melo, Telmo Correia, Pires de Lima, desesperados, entraram nos directos dos jornais da tarde de ontem meio perdidos.
Mas..., do que é que estavam à espera? Ribeiro e Castro é cristão, mas não anda na política para fazer figura de bom samaritano. Ou de anjinho.
Quem quer tomar o poder no CDS-PP sabe muito bem que este não é o momento. Terá de esperar mais um, ou mesmo dois anos, para ganhar balanço para as próximas longínquas legislativas. Mas tem também de ser vertical e abandonar os exercícios de hipocrisia politica que tem minado a “partidárias” em Portugal.
Ainda assim, duvido que alguém se chegue à frente, mantendo a estratégia da “agua mole” desgastando o desgastado.
PSL
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