quinta-feira, 9 de março de 2006

Comercialmente RFM

Sábado à noite, ontem e hoje.
Três momentos muito diferentes entre si com algo em comum.
Impõem-me a audição ou da Comercial ou da RFM.
Em primeiro lugar parei de me queixar. Já consegui ouvir a ridícula cançoneta da tal Melanie C que agora (???) arrasa o coração dos portugueses e avança para o primeiro lugar do Top como Alvares Cabral avançou para o Brasil.
Em segundo lugar não entendo como é que alguém consegue ouvir, rádios que sistematicamente passam hits com mais de vinte anos, misturados com música “do momento” tudo embrulhado em papel pardo daquele que antigamente havia nas mercearias para trazer as cerejas e as castanhas.
É uma seca, para não lhe chamar outra coisa, ter de ouvir o Freddy Mercury aos berros lá do além. Os Duran Duran directamente do caixote do lixo da historia para os nossos ouvidos e as sempre eternas guitarradas dos entediantes Dire Straits e dos omnipresentes Pink Floyd.
É certo que dali até vieram novos sons para a música. Musica que ouvimos e gostámos e gostamos mas nunca assim servida em play-list.
Os clássicos são para quando um homem quer e não para ouvir e deitar fora..., sem demora. Como a Chiclete.

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