quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Campo Contra Campo (XXVIII)

Elizabethtown, **

No fim de semana passado foi ver Elizabethtown. Pura. Perca. De tempo. Nem sei por onde começar o index de misérias...
Num argumento ridículo vamos viajando pelas tristezas alheias. Ao invés do que alguém disse “por ai” aquilo não está cheio de vida coisa nenhuma. Está cheio de artificialidade.



O que mais me incomodou no filme foi o amadorismo com que algumas cenas são filmadas, anotadas e depois montadas (vg as sequências entre os protagonista, primeiro no avião e depois no salão da festa de casamento daqueles patetas americanos). Sendo para mim cinema sinónimo de plasticidade, então na “arte do invisível” este filme é uma chaga.



Safa-se, nos últimos quinze/vinte minutos quando o disparate se transforma em “road-movie”, e a banda sonora dispara em direcção ao céu.
A parte gira disto tudo é que existe uma culpada. A Izzolda e o seu post (link) elogioso sobre o filme. Lamento!
A parte gira disto tudo (II), é que o filme tem sido muito referido na Blogosfera e como (quase) sempre não concordo como o homónimo Mexia (link) e vá lá..., desta vez estou com o Ivan (link). Há dias assim...

PSL

Sem comentários: