quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A declaração de Cavaco (conclusões)

Em resumo:
  • O PSD mentiu ao colocar no seu sítio da internet que assessores da Presidência colaboravam na redacção do seu programa eleitoral.
  • O PS quis criar um "caso" resultante da colaboração entre assessores da Presidência e o PSD, que afinal era mentira.
  • O Público inventou (ou alguém da Presidência lhe mentiu sobre isso), uma história segundo a qual as comunicações da Presidência estavam a ser escutadas pelo Governo, e tinha sido assim que PS saberia da colaboração (que afinal era mentira) Belém/PSD.
  • O Público inventou (ou alguém da Presidência lhe mentiu sobre isso), uma história segundo a qual a Presidência se tinha sido sentido vigiada por um assessor do Primeiro Ministro na viagem do Presidente à Madeira.
  • A Presidência esperou um mês e meio para avaliar a vulnerabilidade do seu sistema de comunicações.
Concui-se que:
  • A Presidência, em Agosto podia ter emitido uma nota dizendo que:
  • Não era verdade que assessores da Presidência estivessem a colaborar na redacção do programa eleitoral do PSD.
  • A Presidência não tem razões para se sentir vigiada pelo Governo.
  • Apenas vinculam a Presidência as declarações emitidas pelo Presidente da República e pelos seus Chefes das Casas Civil e Militar.
Espera-se:
  1. Um pedido de desculpas do PSD por ter mentido no seu sítio oficial da internet.
  2. Um pedido de desculpas do Público por ter inventado as suspeitas de vigilância do Governo sobre a Presidência, ou então
  3. A denúncia pelo Público da fonte da Presidência que o arrastou para a mentira.

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