Toda esta história do BCP faz-me lembrar o caso Moderna.
Toda não, porque o pudor da Judiciária e do Ministério Público impede-os de promover a prisão preventiva de Jardim Gonçalves & Companhia com a mesma ferocidade com que o fazem quando os suspeitos são menos endinheirados ou poderosos.
Por outro lado, outro ponto que começa a brotar para a ordem do dia é o papel ocultador e dissimulador levado a cabo pelo Banco de Portugal e pela CMVM.
É que se não fosse Joe Berardo a lutar - sozinho - pela divulgação de todo o mal em que o BCP está envolvido, ainda hoje veríamos o sorriso trocista de João Salgueiro a pedir decoro e discrição, e ainda hoje veríamos Vítor Constâncio a sossegar-nos com as suas análises.
Além do mais, foi preciso a SEC intervir para que Constâncio fosse forçado - por uma vez - a cumprir o seu papel em vez de andar a fazer propaganda por salários baixos (excepto o seu, claro!) e juros altos.
Até quando durará Constâncio em funções?
Até quando durará Jardim Gonçalves em liberdade?
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