segunda-feira, 22 de junho de 2009

Votar Benfica (I)

Aqui há uns tempos (passaram apenas dois meses, mas como aconteceu tanta coisa desde ai parece ter sido há muito mais tempo atrás) escrevi aqui, aqui e aqui um conjunto de posts que urge terminar.
A questão onde ficámos é: qual o balanço a fazer do trabalho levado a cabo pelos actuais órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica (maxime pela sua direcção)?

Começando pelo fim:
1. A negociação da saída de Quique Flores foi obviamente uma sabia decisão; passou, está passado, nem vale a pena perder mais tempo sobre o assunto; desde logo porque há coisas bem mais importantes a cuidar.
2. Já do mérito da contratação de Jorge Jesus, para já, não sabemos; os treinadores são como os casamentos e como os melões; só depois de “abertos”…; ainda assim não resisto a uma palavra: Jesus conhece os sete passos para o sucesso – e isso é bom: estudar, estudar, estudar, trabalhar, trabalhar, trabalhar, trabalhar.

Pois bem, esta direcção tem cometido muitos, muitos erros; erros demasiados. Mas também tem tido imensos méritos.
Durante a época, o frio do tempo, o calor da luta, o peso das derrotas e das frustrações produz uma cortina de névoa nos nossos olhos; não nos deixa ver claro. Mas, em bom rigor, desde que Luís Filipe Vieira chegou ao nosso Querido Clube, o Benfica equilibrou-se: recuperou a credibilidade, passou a ter as suas contas consolidadas e auditadas, controlou o passivo, aumentou em muito o seu activo, construiu um estádio fabuloso, um centro de treinos e formação que é um luxo, recuperou o futebol jovem, apostou em definitivo nas modalidades, criou a sua própria televisão.

O Benfica hoje é muito mais que um clube. É uma marca de sucesso com quase duzentos mil fiéis associados que a financiam mensalmente em troco de quase nada – ou, visto de outro prisma, é caro poder dizer com orgulho: eu sou o sócio do Benfica numero xpto e tenho as minhas quotas sem dia.

Continua

2 comentários:

Rui Lança disse...

Benfica é um misto de Portugal e de grande organização…ou melhor, é quase Portugal e a maior organização que temos dentro deste canto na Europa. Tem uma tendência para o fado popular e para a entropia, e estas eleições e este processo começou por cheirar mal, parece que ainda vai piorar e esta providência cautelar, a entrada do ‘espanhol’ José Eduardo Moniz, guerra com a Cofina, Prisa, etc…vamos ver se as eleições vão ser mesmo a 3 de Julho.

http://coachdocoach.blogspot.com/

Pedro Soares Lourenço disse...

Não foi esta direcção que intentou a providencia cautelar (fantasma); nem foi ela que iniciou a guerrilha (via Cofina). Lá iremos num proximo post.