Aqui há uns tempos (passaram apenas dois meses, mas como aconteceu tanta coisa desde ai parece ter sido há muito mais tempo atrás) escrevi aqui, aqui e aqui um conjunto de posts que urge terminar.
A questão onde ficámos é: qual o balanço a fazer do trabalho levado a cabo pelos actuais órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica (maxime pela sua direcção)?
Começando pelo fim:
1. A negociação da saída de Quique Flores foi obviamente uma sabia decisão; passou, está passado, nem vale a pena perder mais tempo sobre o assunto; desde logo porque há coisas bem mais importantes a cuidar.
2. Já do mérito da contratação de Jorge Jesus, para já, não sabemos; os treinadores são como os casamentos e como os melões; só depois de “abertos”…; ainda assim não resisto a uma palavra: Jesus conhece os sete passos para o sucesso – e isso é bom: estudar, estudar, estudar, trabalhar, trabalhar, trabalhar, trabalhar.
Pois bem, esta direcção tem cometido muitos, muitos erros; erros demasiados. Mas também tem tido imensos méritos.
Durante a época, o frio do tempo, o calor da luta, o peso das derrotas e das frustrações produz uma cortina de névoa nos nossos olhos; não nos deixa ver claro. Mas, em bom rigor, desde que Luís Filipe Vieira chegou ao nosso Querido Clube, o Benfica equilibrou-se: recuperou a credibilidade, passou a ter as suas contas consolidadas e auditadas, controlou o passivo, aumentou em muito o seu activo, construiu um estádio fabuloso, um centro de treinos e formação que é um luxo, recuperou o futebol jovem, apostou em definitivo nas modalidades, criou a sua própria televisão.
O Benfica hoje é muito mais que um clube. É uma marca de sucesso com quase duzentos mil fiéis associados que a financiam mensalmente em troco de quase nada – ou, visto de outro prisma, é caro poder dizer com orgulho: eu sou o sócio do Benfica numero xpto e tenho as minhas quotas sem dia.
Continua
2 comentários:
Benfica é um misto de Portugal e de grande organização…ou melhor, é quase Portugal e a maior organização que temos dentro deste canto na Europa. Tem uma tendência para o fado popular e para a entropia, e estas eleições e este processo começou por cheirar mal, parece que ainda vai piorar e esta providência cautelar, a entrada do ‘espanhol’ José Eduardo Moniz, guerra com a Cofina, Prisa, etc…vamos ver se as eleições vão ser mesmo a 3 de Julho.
http://coachdocoach.blogspot.com/
Não foi esta direcção que intentou a providencia cautelar (fantasma); nem foi ela que iniciou a guerrilha (via Cofina). Lá iremos num proximo post.
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