terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A arte de viajar

Quando este post for para o ar - cortesia do blogger - deverei eu estar no ar. Se entretanto algo correr mal poderei ainda ficar conhecido como o primeiro blogger luso a ter escrito um post postumo. Mas como uma das coisas boas das ferias e carregar as nossas baterias de esperanca e confianca no futuro, tudo deve estar tao bem como a vitoria do Benfica que ainda nao aconteceu quando escrevo estas linhas mas que ja devera ter acontecido quando este post vir a luz do ecran.

A Arte de Viajar de Alain Botton foi um dos livros que me acompanhou nesta viagem.
Entre tantas outras coisas, Botton, fala na poesia que Baudelaire encontrava nos locais de partida e chegada e nas telas que Hopper pintava nos comboios e nas estacoes de servico.
Tenho me esforcado, mas nao encontro viagem alguma em aeroportos, poesia muito menos: com esforco vejo o genio de Jaques Tati nos muitos reflexos que por ai pairam.
Viajar, desta vez, foi apanhar o barco para a encantada Lady Musgrave, ser guiado pelo Peter no autocarro 6x6 pela incrivel Fraser Island, correr as estradas de terra dos inospitos Barrigton Tops, no meu (pelo menos por vinte dias) Toyta Camry de muitos cavalos e milhares de centimetros cubicos.

Tenho pois esperanca e confianca no futuro. Num hipotetico futuro de teletransporte que nos poupe a ter de escrever posts assim, enquanto o aviao enche os depositos com muito, muito fuel.

1 comentário:

Nuno Santos Silva disse...

Pedro,
infelizmente um outro Pedro, o Henriques, decidiu na mesma jogada (com menos de cinco segundos de intervalo ente cada evento)perdoar um penalty ao Nacional e invalidar um golo limpo do Cardozo.
Ficámos a zeros, portanto...