segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ETA em Portugal (II)

Os media insistem em morder o isco; a populaça, essa, não só morde como morre.
Em Espanha diz-se que foi tonelada e meia, a quantidade de explosivos encontrada na casa de Óbidos – já agora, bonito local, são terroristas de bom gosto. Em Portugal, não. Não foi tonelada e meia mas sim cerca de metade.
O Governo de lá diz uma coisa o de cá outra e ambos dizem que afinal quiseram dizer a mesma coisa.
No meio de tamanho circo mediático apenas uma voz – começa a ser comum – teve coragem para afastar o cenário infernal: Associação dos Investigadores da PJ recusa ideia de «fábrica de bombas». Faz bem, muito bem, a Policia Judiciária em afastar-se de tanta paranóica palhaçada junta.
Neste como noutros assuntos da actualidade, a verdade ameaça cada vez mais ser tudo aquilo de que não se fala.

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