Após uma fase experimental que durou três jornadas, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (link) aprovou uma nova regra que apesar de não ser geral e abstracta mas sim individual e concreta, foi aprovada pela esmagadora maioria dos seus associados.
Assim, a partir de agora é oficial: sempre que o Sport Lisboa e Benfica jogar em sua casa terá que meter a bola na baliza adversária por três vezes para que lhe sejam creditados dois golos.
Ou seja, tal como aconteceu no jogo contra o Guimarães só se o Benfica tivesse marcado um sexto golo é que poderia ter vencido por quatro a zero. Ou, como aconteceu ontem, apenas depois de introduzida por três vezes a bola nas redes adversárias é que o Benfica pode dizer que marcou dois golos.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional visa com esta medida recolocar a equidade numa prova que se apresenta manifestamente desequilibrada. O Presidente da Liga disse ainda em declarações ao nosso jornal: “isto assim não pode continuar, o Sr. Pinto da Costa fez me saber que já tem as faixas encomendadas há alguns meses, não podendo esta equipa do Sul continuar a ganhar desta forma todos os jogos que disputa”.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Última hora: Liga aprova medida em definitivo
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
A princesa da blogosfera tuga
Para mal dos pecados de muita gente, Ana Garcia Martins, a autora do blogue português mais lido (A Pipoca Mais Doce) surge hoje assim em todo o seu esplendor, de corpo inteiro, na capa do i.
Não sou leitor do blogue mas sou leitor do que a Ana escreve na Time Out Lisboa – aliás…, até à passada quarta-feira, confesso que desconhecia ser a mesma pessoa que fazia ambas as paginas.
Gosto do que Ana escreve na Time Out, não gosto do que a Ana escreve no seu blogue. Ou melhor, em bom rigor, do que a Ana escreve no seu blogue não gosto nem deixo de gostar. Porque isto (link) não passa de um balão cheio de nada. Um excelente elogio ao vazio mas sobretudo ao fútil.
Não espanta pois que A Pipoca Mais Doce “venda” mais por dia que o próprio i que hoje a entrevista. É este o ar dos tempos…, a Sociedade dos Lazeres e dos Prazeres como apontam alguns sociólogos.
Sabida, a Ana até do meu Querido Clube se serve para promover aquilo que hoje (link) diz ser uma marca. Dizendo o obvio (link), postando o que qualquer transeunte pode ler (link) e mostrando o que todos os que têm Internet já viram (link). É assim A Pipoca Mais Doce.
Se ser "fashion, actual, cosmopolita, arrojada, moderna" é isto, então…, eu prefiro ser uma velha, gasta, entediante, labrega e horrorosa bota da tropa.
Não sou leitor do blogue mas sou leitor do que a Ana escreve na Time Out Lisboa – aliás…, até à passada quarta-feira, confesso que desconhecia ser a mesma pessoa que fazia ambas as paginas.
Gosto do que Ana escreve na Time Out, não gosto do que a Ana escreve no seu blogue. Ou melhor, em bom rigor, do que a Ana escreve no seu blogue não gosto nem deixo de gostar. Porque isto (link) não passa de um balão cheio de nada. Um excelente elogio ao vazio mas sobretudo ao fútil.
Não espanta pois que A Pipoca Mais Doce “venda” mais por dia que o próprio i que hoje a entrevista. É este o ar dos tempos…, a Sociedade dos Lazeres e dos Prazeres como apontam alguns sociólogos.
Sabida, a Ana até do meu Querido Clube se serve para promover aquilo que hoje (link) diz ser uma marca. Dizendo o obvio (link), postando o que qualquer transeunte pode ler (link) e mostrando o que todos os que têm Internet já viram (link). É assim A Pipoca Mais Doce.
Se ser "fashion, actual, cosmopolita, arrojada, moderna" é isto, então…, eu prefiro ser uma velha, gasta, entediante, labrega e horrorosa bota da tropa.
Deixem passar...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Assange & Pinochet
A Justiça inglesa condoeu-se com a saúde de Pinochet para recusar a sua extradição para Espanha onde seria julgado por crimes contra a Humanidade. Claro que Pinochet, assim que chegou ao Chile, levantou-se da cadeira de rodas em que se deslocava em Inglaterra, mas isso é outra história.
Ou seja, de forma curta e grossa: a Justiça inglesa tomou partido por um ditador fascista e sanguinário (podia dizer também que foi o primeiro chefe de estado a aplicar as loucuras neo-liberais de Chicago, mas isso não vem agora ao caso).
Já com Assange a Justiça inglesa optou por ser mais dura: vai extraditá-lo para a Suécia (de onde será recambiado para os EUA certamente) pelos crimes sexuais que, se forem o que foi anunciado (preservativos rotos...), deixa-nos a pensar sobre a sujeição da Justiça à real politik na sempre insuspeita Britannia...
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Um pergunta que cheira a jasmim
«Se a administração da CP Carga foi demitida por não proceder aos cortes, como é possível aceitar a excepção da TAP?»
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Estes são os nossos melhores adeptos
Por razões que não vêem ao caso, desta feita, apear de estar à rasquinha não pude ir ao WC. Mas, como sempre que não posso ir, nem o meu bilhete ficou por vender nem sequer fiz lá falta nenhuma.
Não me canso de o dizer. O Sport Lisboa e Benfica tem excelentes adeptos. Mas há uns mais excelentes do que outros. E estes, os que ontem assim regressavam triunfantes são, de longe, os nossos melhores adeptos.
Este vídeo é uma delicia…
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
A hipocrisisa está-lhes na massa genética...
Será que a Direita neo-liberal portuguesa repudiará os raptos de bebés de famílias republicanas pelas autoridades espanholas franquistas?
Pois...
Provavelmente não...
Pois...
Provavelmente não...
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Deve ser por isto que não há meio de nos livrarmos de Sócrates e do Governo PS
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Campo Contra Campo (CLV)
The King´s Speech – O Discurso do Rei, ****
Tenho de concordar com aqueles que defendem estarmos perante um “excelente telefilme perdido”. O que é que eu quero dizer com isto?
O Discurso do Rei é um bom filme, mas apenas isso. Cinematograficamente, com excepção do guarda-roupa, é um filme escorreito. Depois, encontramos uma direcção de actores irrepreensível, é verdade. Mas ela também podia estar presente num telefilme. E, de facto, apesar de aqui encontrarmos uma serie de interpretações perfeitas – Colin Firt, Michael Gambon, Helena Bonham Carter e Geoffrey Rush – estes actores nunca saem verdadeiramente da sua zona de conforto; não vou ao ponto de sustentar que toda esta gente está ali com uma perna às costas, mas, em bom rigor, nunca são colocados à prova, limitam-se – sublinho, o que já não é pouco – a serem eles próprios enquanto actores: perfeitos.
Tenho de concordar com aqueles que defendem estarmos perante um “excelente telefilme perdido”. O que é que eu quero dizer com isto?
O Discurso do Rei é um bom filme, mas apenas isso. Cinematograficamente, com excepção do guarda-roupa, é um filme escorreito. Depois, encontramos uma direcção de actores irrepreensível, é verdade. Mas ela também podia estar presente num telefilme. E, de facto, apesar de aqui encontrarmos uma serie de interpretações perfeitas – Colin Firt, Michael Gambon, Helena Bonham Carter e Geoffrey Rush – estes actores nunca saem verdadeiramente da sua zona de conforto; não vou ao ponto de sustentar que toda esta gente está ali com uma perna às costas, mas, em bom rigor, nunca são colocados à prova, limitam-se – sublinho, o que já não é pouco – a serem eles próprios enquanto actores: perfeitos.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Assim pode começar uma revolução
Hoje durante as compras do mês no Continente roubei, infelizmente sem querer, um assador de chouriços de barro no valor pornográfico de 6 (seis) euros. Estou muito feliz…
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Campo Contra Campo (CLIV)
É assim todos os anos; chega a Fevereiro e quem decide da distribuição e exibição de cinema em Portugal decide mal; porque decide colocar o bom cinema norte-americano todo ao mesmo tempo na rua. As filas multiplicam-se, as salas esgotam e o prazer do cinema sai perturbado. É pena, pois estão entre nós garndes filmes em exibição.
Black Swan – Cisne Negro, *****
Sejamos claros: estamos perante uma obra-prima absoluta.
Minha culpa, minha tão grande culpa, foi esta apenas a primeira vez que vi algo de Darren Aronofsky - sim, não tinha visto Wrestler, mas já tenho ali para ver.
E estamos perante uma obra-prima absoluta porque Aronofsky envolve-nos de forma singular na pele de Nina (sem duvida que Portman irá vencer o Oscar).
Pausadamente mas a um ritmo perfeito, o espectador é catapultado para a dimensão da acção e ali vamos ficando presos, quase cúmplices do drama de Nina, sem nada poder fazer para a salvar. A ela e a nós! Às duas por três, tal como Nina, também nós já confundimos realidade e pesadelo. Até ao grande momento final. Soberbo!
Black Swan – Cisne Negro, *****
Sejamos claros: estamos perante uma obra-prima absoluta.
Minha culpa, minha tão grande culpa, foi esta apenas a primeira vez que vi algo de Darren Aronofsky - sim, não tinha visto Wrestler, mas já tenho ali para ver.
E estamos perante uma obra-prima absoluta porque Aronofsky envolve-nos de forma singular na pele de Nina (sem duvida que Portman irá vencer o Oscar).
Pausadamente mas a um ritmo perfeito, o espectador é catapultado para a dimensão da acção e ali vamos ficando presos, quase cúmplices do drama de Nina, sem nada poder fazer para a salvar. A ela e a nós! Às duas por três, tal como Nina, também nós já confundimos realidade e pesadelo. Até ao grande momento final. Soberbo!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Wave Garden: lentamente o sonho começa a ganhar forma
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Um dia inesquecível
Em deambulações por esta Rede fora encontro esta pérola.
É das minhas memórias futebolísticas mais antigas. Estive no Jamor neste dia pela mão do meu pai, na bancada lateral norte. Recordo que estava imenso calor e o estádio muto para além da sua normal capacidade.
Foi por esta altura que os corruptos começaram a “deitar abaixo a porta” e “espumei” quando partiram a perna ao grande Alberto. O César, avançado brasileiro, jogava pouco mas ficará para sempre na nossa história ao nos ter dado esta conquista.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
And now for something completely different...
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Iranian people: revolt!
Iranian people, the free world supports your will for democracy.
This is the time: revolt!
The tyrants will not prevail!
O povo unido...
Só não vê quem não quer
i) A média do crescimento económico é a pior dos últimos 90 anos;
ii) A dívida pública é a maior dos últimos 160 anos;
iii) A dívida externa é, no mínimo, a maior dos últimos 120 anos (desde que o país declarou uma bancarrota parcial em 1892);
iv) O desemprego é, no mínimo, o maior dos últimos 80 anos. Temos 610 mil desempregados, dos quais 300 mil são de longa duração;
v) Voltámos à divergência económica com a Europa, após décadas de convergência;
vi) Vivemos actualmente a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos;
vii) Temos a taxa de poupança mais baixa dos últimos 50 anos.
Inverter tendências assim tão cavadas vai ser muito difícil. Os números são arrepiantes. E olhar para os gráficos até dói. É este (link) o país que temos.
ii) A dívida pública é a maior dos últimos 160 anos;
iii) A dívida externa é, no mínimo, a maior dos últimos 120 anos (desde que o país declarou uma bancarrota parcial em 1892);
iv) O desemprego é, no mínimo, o maior dos últimos 80 anos. Temos 610 mil desempregados, dos quais 300 mil são de longa duração;
v) Voltámos à divergência económica com a Europa, após décadas de convergência;
vi) Vivemos actualmente a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos;
vii) Temos a taxa de poupança mais baixa dos últimos 50 anos.
Inverter tendências assim tão cavadas vai ser muito difícil. Os números são arrepiantes. E olhar para os gráficos até dói. É este (link) o país que temos.
Em época de crise, a Galp aumenta margens e o povo paga!
Lucro da Galp subiu 43% o ano passado em comparação com 2009
A evolução dos resultados é explicada pela empresa com «o aumento do preço e da produção de crude, o aumento da margem de refinação e do volume de crude processado e o aumento do volume vendido de gás natural». TSF
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Fim da linha para Sócrates?
Vá lá uma alma compreender esta gente.
Ainda há pouco, há pouquinho andavam de mão dada em almoços e jantares na campanha do patético Alegre e agora…, toma lá censura!
O Bloco, manhoso como sempre, dá o dito por não dito e promete avançar com a sua própria moção de censura (link).
Aos partidos de direita maxime o PSD só resta um caminho: assumir-se, assumir a responsabilidade que tanto reclamam e avançar para o derrube deste governo incompetente e despótico.
[…não é possível derrubar ainda a carneirada – que me desculpem os meus amigo – que votou, duas vezes duas, em José Sócrates e no seu bando? É que a burrice é maleita difícil de curar e vai na volta ainda o elegem uma terceira vez…., nunca se sabe!]
Ainda há pouco, há pouquinho andavam de mão dada em almoços e jantares na campanha do patético Alegre e agora…, toma lá censura!
O Bloco, manhoso como sempre, dá o dito por não dito e promete avançar com a sua própria moção de censura (link).
Aos partidos de direita maxime o PSD só resta um caminho: assumir-se, assumir a responsabilidade que tanto reclamam e avançar para o derrube deste governo incompetente e despótico.
[…não é possível derrubar ainda a carneirada – que me desculpem os meus amigo – que votou, duas vezes duas, em José Sócrates e no seu bando? É que a burrice é maleita difícil de curar e vai na volta ainda o elegem uma terceira vez…., nunca se sabe!]
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
O Jorge foi ver o Besiktas
Tenho o prazer de conhecer o Jorge de uns jantares mais sou menos hardcore – não nesse sentido que estão a pensar – em casa de amigos de amigos, para os quais por vezes sou convidado.
O Jorge não faz nada. Só viaja. Tem uma vida invejável.
Ou não será bem assim…, o Jorge só viaja mas eu tenho cá para mim que isso lhe dá tanto trabalho como prazer. Mas ele gosta e, penso eu, é bem feliz assim. Aliás, para chegar a esta conclusão não é preciso conhecer o Jorge, bastará ver o seu ar “de puto” à porta do BJK İnönü Stadium.
Tanta conversa para vos dizer apenas que o Jorge foi ver o Besiktas…, uma experiência que eu, e muitos como eu, adorariam ter. Dessa visita resultou este post (link) que vos aconselho a ler.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
A ler com carácter de urgência…
…esta magnifica entrevista a Henrique Neto que o i (link) hoje publica.
O partido vai pagar duramente estes anos de José Sócrates. Os erros são tantos, e de tal maneira graves, que põem em causa a independência nacional. Estamos cada vez mais dependentes do exterior e o PS vai ser penalizado por ter feito muitas asneiras, mas também por não ter feito nada, até à última hora, para as corrigir.
Sim, há censura. O presidente do PS [Almeida Santos], com o estatuto que tem, inibe as pessoas de dizerem aquilo que pensam e mesmo quando dizem há uma censura imediata. Há um clima de pressão, mesmo não sendo preciso, porque seriam críticas isoladas. Tem sido um processo contínuo de limitação da liberdade interna.
Sim, há censura. O presidente do PS [Almeida Santos], com o estatuto que tem, inibe as pessoas de dizerem aquilo que pensam e mesmo quando dizem há uma censura imediata. Há um clima de pressão, mesmo não sendo preciso, porque seriam críticas isoladas. Tem sido um processo contínuo de limitação da liberdade interna.
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antónio josé seguro,
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sócrates
Depois da Tunísia o Egipto, depois do Egipto o Iémen, depois do Iémen Portugal
Está bonito isto, está.
No Facebook pede-se “1 milhão na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política”. O grupo já leva uma dimensão considerável. E o efeito bola de neve ainda só agora começou!
No Facebook pede-se “1 milhão na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política”. O grupo já leva uma dimensão considerável. E o efeito bola de neve ainda só agora começou!
Espanto e horror
É por coisas destas:
Que cada vez mais se assiste a isto:
Teremos de esperar que morra o último babyboomer para pegar neste país?
Até quando?
Todos os meses somos brindados com as mesmas notícias que nos relatam mais "reformas douradas" na Administração Pública. Falassem as notícias de "reformas prateadas" e os números seriam ainda mais... assustadores!
Assustadores porquê?
Porque na Administração Pública o valor das pensões de reforma não se extrai da carreira contributiva. Muitas que estão a ser pagas reflectem o último vencimento sendo que agora reflectem os dois ou três últimos anos. Que normalmente são os melhores em termos de vencimento.
O que significa que temos gente a ganhar a título de pensão de reforma valores muito superiores ao que efectivamente ganharam durante a sua carreira, pensões de um nível para o qual não descontaram se não durante uns poucos meses.
Os que trabalham vêem os seus salários cortados. Os que não... não!
Até quando?...
Assustadores porquê?
Porque na Administração Pública o valor das pensões de reforma não se extrai da carreira contributiva. Muitas que estão a ser pagas reflectem o último vencimento sendo que agora reflectem os dois ou três últimos anos. Que normalmente são os melhores em termos de vencimento.
O que significa que temos gente a ganhar a título de pensão de reforma valores muito superiores ao que efectivamente ganharam durante a sua carreira, pensões de um nível para o qual não descontaram se não durante uns poucos meses.
Os que trabalham vêem os seus salários cortados. Os que não... não!
Até quando?...
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Violência policial terrorismo oficial
O slogan está gasto de quão antigo é. Gasto mas, infelizmente, muito actual.
Com tanto de bom e positivo que aconteceu ontem durante mais de oito horas em Setúbal e arredores, a ultima coisa que eu desejava era falar no assunto, mas este tornou-se – e ainda bem, provavelmente – incontornável.
Infelizmente já é uma tradição haver sempre problemas com a polícia nas nossas visitas ao Bonfim. É incrível como passámos recentemente por Leira ou Coimbra e não houve chatice nenhuma. Mas em Setúbal tem que haver sempre! Descontando já a habitual palhaçada de retardarem as entradas dos nossos adeptos, a falta de espaço para colocarmos faixas e as pobres condições que o estádio oferece, tenho que destacar a rábula de não nos deixarem sair do nosso topo, que estava completamente cheio, e de repente mandarem a polícia de intervenção carregar bancada dentro varrendo tudo e todos, deixando senhoras em pânico e espalhando violência gratuita entre crianças, pais, mulheres e tudo o que aparecesse à frente. Fora do estádio mais carga distribuindo agressões a todos os que por ali passavam. Inadmissível mas mais do mesmo. Não me lembro de ir a Setúbal e não passar por estas vergonhas. Deve fazer parte do plano da Liga em levar as famílias aos estádios. Como se o horário e a data do jogo já não fosse suficiente para cativar o povo.
O JG descreve assim, e bem, no seu Red Pass (link) o que se passou. Tal como ele o que vi foi uma mole humana paciente à espera que lhe abrissem as portas para poder ir para casa no fim de uma bonita festa. Vi também que sem razão aparente aquelas bestas de carga começaram a puxar dos bastões e a varrer de alto a baixo uma bancada de alegria. Senti o ódio nos olhos e a revolta nas palavras daqueles que impotentes se limitavam a fugir (sem ter sequer para onde) ao castigo dos bastões.
Já na rua supôs estar no Cairo. A polícia irrompia sobre a multidão em quadrado, verdadeira formação de batalha. Por mera sorte escapei à fúria daqueles desalmados a que chamam Corpo de Intervenção da Policia de Segurança Publica.
Não quero sequer imaginar o que seria se o meu velho e trôpego pai tivesse ontem ido à bola comigo, como certamente tanto gostaria.
O meu desejo é simples: não quero, nunca mais, ter de assistir a este tipo de cenas medievais quando vou ver e apoiar o meu Querido Clube. Nunca mais!
Com tanto de bom e positivo que aconteceu ontem durante mais de oito horas em Setúbal e arredores, a ultima coisa que eu desejava era falar no assunto, mas este tornou-se – e ainda bem, provavelmente – incontornável.
Infelizmente já é uma tradição haver sempre problemas com a polícia nas nossas visitas ao Bonfim. É incrível como passámos recentemente por Leira ou Coimbra e não houve chatice nenhuma. Mas em Setúbal tem que haver sempre! Descontando já a habitual palhaçada de retardarem as entradas dos nossos adeptos, a falta de espaço para colocarmos faixas e as pobres condições que o estádio oferece, tenho que destacar a rábula de não nos deixarem sair do nosso topo, que estava completamente cheio, e de repente mandarem a polícia de intervenção carregar bancada dentro varrendo tudo e todos, deixando senhoras em pânico e espalhando violência gratuita entre crianças, pais, mulheres e tudo o que aparecesse à frente. Fora do estádio mais carga distribuindo agressões a todos os que por ali passavam. Inadmissível mas mais do mesmo. Não me lembro de ir a Setúbal e não passar por estas vergonhas. Deve fazer parte do plano da Liga em levar as famílias aos estádios. Como se o horário e a data do jogo já não fosse suficiente para cativar o povo.
O JG descreve assim, e bem, no seu Red Pass (link) o que se passou. Tal como ele o que vi foi uma mole humana paciente à espera que lhe abrissem as portas para poder ir para casa no fim de uma bonita festa. Vi também que sem razão aparente aquelas bestas de carga começaram a puxar dos bastões e a varrer de alto a baixo uma bancada de alegria. Senti o ódio nos olhos e a revolta nas palavras daqueles que impotentes se limitavam a fugir (sem ter sequer para onde) ao castigo dos bastões.
Já na rua supôs estar no Cairo. A polícia irrompia sobre a multidão em quadrado, verdadeira formação de batalha. Por mera sorte escapei à fúria daqueles desalmados a que chamam Corpo de Intervenção da Policia de Segurança Publica.
Não quero sequer imaginar o que seria se o meu velho e trôpego pai tivesse ontem ido à bola comigo, como certamente tanto gostaria.
O meu desejo é simples: não quero, nunca mais, ter de assistir a este tipo de cenas medievais quando vou ver e apoiar o meu Querido Clube. Nunca mais!
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Pode uma música ter cheiro?
Sim, claro! Esta, por exemplo, cheira a jasmim...
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Ciclone Yasi
Depois de chuvas fortíssimas e consequentes inundações devastadoras, a bela costa australiana de Queensland tenta defender-se de um ciclone de categoria 5 com ventos de 300 quilómetros por hora, superiores ao trágico Katrina.
O Yasi ocupa uma área idêntica a cerca de oitenta por cento do território dos Estados Unidos da América e irá produzir energia que daria para alimentar todo o planeta durante um ano. Não é necessário ser cientista para compreender as consequências que um fenómeno destes pode provocar à cada vez mais débil Grande Barreira de Coral.
Como dizem os anglo-saxónicos, “our thoughts and our prayers” estão nestes momento com essa “terra prometida” e com os seus habitantes.
"Update" aqui (link): “Não vou minimizar a situação. Serão 24 horas duras. Ainda esperamos pelo pior”, disse a governadora do estado australiano de Queensland, Anna Bligh. “Sem dúvida, vamos encontrar cenas de devastação e desgosto numa escala sem precendentes. Este ciclone não se parece com nada que tenhamos enfrentado como nação”, acrescentou.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Campo Contra Campo (CLIII)
Love & Other Drugs - O Amor é o Melhor Remédio, ***
A comédia romântica é para mim um lugar estranho. Ainda assim aceitei o “convite” que alguma imprensa me fez para ir ver o novo filme de Edward Zwick - de quem adorei "Diamante de Sangue" (link).
O Amor é o Melhor Remédio, mais uma tradução idiota, não merece muitas palavras: cinematograficamente insignificante, o filme nunca consegue aquele “factor x” que nos prende ao ecrã nas boas estória de cárácácá - que é como quem diz conversa de chacha.
Mas será tudo mau em “Love & Other Drugs”? De todo…, salvam-se alguns momentos do drama pessoal de Maggie tal como os protagonistas Jake Gyllenhaal, e sobretudo Anne Hathaway – ambos nomeados para os Globos de Ouro mas fora da corrida ao Óscar. Só.
A comédia romântica é para mim um lugar estranho. Ainda assim aceitei o “convite” que alguma imprensa me fez para ir ver o novo filme de Edward Zwick - de quem adorei "Diamante de Sangue" (link).
O Amor é o Melhor Remédio, mais uma tradução idiota, não merece muitas palavras: cinematograficamente insignificante, o filme nunca consegue aquele “factor x” que nos prende ao ecrã nas boas estória de cárácácá - que é como quem diz conversa de chacha.
Mas será tudo mau em “Love & Other Drugs”? De todo…, salvam-se alguns momentos do drama pessoal de Maggie tal como os protagonistas Jake Gyllenhaal, e sobretudo Anne Hathaway – ambos nomeados para os Globos de Ouro mas fora da corrida ao Óscar. Só.
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