quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Eu é que sou o melhor bodyboarder da minha rua

Querem ver, ler e ouvir?
Não há melhor factor para aferir do quanto gostamos de algo do que o formula “o que é que estás disposto a fazer para…”; o que é que estás disposto a fazer para surfar em Dezembro em Portugal?

Acordar de madrugada, ainda o sol é uma miragem; ligar o computador e perder tempo com beachcam´s que (quase) nunca trabalham; enfrentar o trânsito esquizofrénico do período da manhã; chegar à praia e ver os sete graus que o termómetro do carro marca transformarem-se, num ápice, numa qualquer temperatura negativa devido ao vento glaciar que vem de longe; fazer aquela figurinha incrível de trocar de roupa em tal cenário siberiano, enquanto a carneirada está parada na fila a mais de vinte quilómetros do local de trabalho; o fecho que não fecha, a areia que gela os pés…; tudo por umas ondas imperfeitas e de tamanho pouco mais do que liliputiano.

Pois…, dito assim parece pouco. Mas depois ainda há o caminho inverso, com destaque para o cubo de gelo em que a nossa cabeça se transforma assim que voltamos a por o pé na areia e para aqueles momentos de verdadeiro purgatório traduzidos no despe fato molhado/veste roupa gelada.

Tanta conversa…, para ilustrar esta musiquinha ai em baixo, encontrada por mero acaso. De facto, em dias como o de hoje, sinto que sou o melhor bodyboarder da minha rua. Acima de tudo porque não (quase de certezinha absoluta) existe outro.

Certo! Fiquem lá então com a musiquinha; mas antes, por favor, tapai os ouvidos, ok!?

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