sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Demagogia com demagogia se paga...

Acostumámo-nos a ver professores de Economia e de Gestão aconselhando “os portugueses” a cortar nas despesas, não só nas supérfluas, mas também nalgumas necessárias.
Nos tempos que correm, é comum ouvirem-se casos de sobreposição (e também pretensa sobreposição) de atribuições e competências de organismos públicos.
A solução que esses professores de Economia e de Gestão dão é simples: funda-se, extinga-se, apague-se da memória dos povos para todo sempre.
Como bom português, creio que poderei contribuir com algumas sugestões de fusão/extinção de organismos públicos com sobreposição de áreas de actuação.

Aqui fica a primeira:

Fusão das escolas públicas de Economia e de Gestão.

As licenciaturas em Economia e em Gestão são ministradas, pelo menos, na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, no Instituto Superior de Economia e Gestão e no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.

Haverá obviamente especificidades no ensino da Economia e na Gestão destas escolas, como há especificidades nos organismos públicos cujos âmbitos têm zonas de sobreposição. Tenho porém a certeza que nesses três cursos de Economia (e nos de Gestão, claro), os aspectos em comum são a maioria. Os que os distinguirá serão as correntes de pensamento em que se inscrevem, mas pergunto: deve o Estado financiar cada corrente de pensamento económico? Como se escolheria então a corrente predominante na licenciatura única em Economia e na de Gestão? Bem vindos ao problema da decisão!
As restantes licenciaturas ministradas nessas escolas poderiam perfeitamente subsistir na Escola que resultasse da fusão das três, caso fizesse sentido manterem-se nessa área.

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