"Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better."
Where I am, I don't know, I'll never know, in the silence you don't know, you must go on, I can't go on, I'll go on."
Samuel Beckett
segunda-feira, 31 de outubro de 2005
PALETA DE PALAVRAS XXXII
Campo Contra Campo (XXVI)
Para alem de outras coisas mais..., ficou este fim de semana marcado pelo regresso à muy amada sétima arte.
Alice, ***
Sexta foi noite de Alice.
Para um final de semana deprimente nada melhor do que um filme a condizer. Nem que seja para nos recordar que há tragédias de vida muito piores que a nossa vida por momentos trágica.
Alice é um grande filme. Quase tudo já foi dito e escrito. Basta acrescentar que às excelentes interpretações de Batarada e Melo se soma uma fotografia impar e um registo de sonoplastia que para mim vale por todo o filme. Os sons da cidade irrompem no espaço sem apelo nem agravo sublinhando ainda mais a dor e o sofrimento. Em Alice, o som é um filme dentro de outro. Ele marca o compasso das imagens, despertando ainda a nossa memória para lugares mais ou menos familiares.

E já agora..., se há coisa que eu gosto no cinema é ver a minha terra nos 35 mm. E também ai Marco Martins fez um trabalho único. Não me lembro de planos tão audazes no cinema “de Lisboa”, íngremes e “flutuantes”. Na Rua Augusta, no Rossio, na Fontes Pereira de Melo a câmara voga e mostra-nos uma cidade que pensamos ser nossa conhecida. Brilhante!
Mas não foi só de choro o fim de semana, também ouve tempo para rir com os bonecos de Bristol. A seguir...
PSL
Alice, ***
Sexta foi noite de Alice.
Para um final de semana deprimente nada melhor do que um filme a condizer. Nem que seja para nos recordar que há tragédias de vida muito piores que a nossa vida por momentos trágica.
Alice é um grande filme. Quase tudo já foi dito e escrito. Basta acrescentar que às excelentes interpretações de Batarada e Melo se soma uma fotografia impar e um registo de sonoplastia que para mim vale por todo o filme. Os sons da cidade irrompem no espaço sem apelo nem agravo sublinhando ainda mais a dor e o sofrimento. Em Alice, o som é um filme dentro de outro. Ele marca o compasso das imagens, despertando ainda a nossa memória para lugares mais ou menos familiares.

E já agora..., se há coisa que eu gosto no cinema é ver a minha terra nos 35 mm. E também ai Marco Martins fez um trabalho único. Não me lembro de planos tão audazes no cinema “de Lisboa”, íngremes e “flutuantes”. Na Rua Augusta, no Rossio, na Fontes Pereira de Melo a câmara voga e mostra-nos uma cidade que pensamos ser nossa conhecida. Brilhante!
Mas não foi só de choro o fim de semana, também ouve tempo para rir com os bonecos de Bristol. A seguir...
PSL
Para breve...
...o regeresso de Campo Contra Campo.
PSL
PSL
domingo, 30 de outubro de 2005
N PERGUNTAS XI
ONDE ESTÁ A P_ _ _ _ _ _ _ EM P_ _ _ _ _ _ _, V. EXA. SABE?
ncr
ncr
ESPUMAS XVIII

Há objectos sociais de fuga para os nossos objectivos, paradoxalmente, essenciais para nós os cumprirmos, e deles saímos, voltando ao ponto zero, antes de partir, com a satisfação de uma chegada, muitas vezes sentida surpreendidamente como uma resposta vitoriosa…
- O que queremos fazer da vida, desta pequena, curta, valorada e eminente vida? Qual é a nossa estratégia para ela? Será que traçam alguma? Alguém desenha uma estratégia para a função vital? As empresas, fazem-na, as associações, os serviços, os partidos, os governos, as organizações concebem uma, e tu? Já pensaste nisto? Afinal, o que queres ser, fazer ou ter na vida? Achas importante possuir uma estratégia?
- Bolas, estás a deixar-me preocupado!
- Ah, isso é mau sinal. Se estás preocupado é porque não tens estratégia.
- Sim, é verdade, mas vou vivendo, sou feliz assim. Sou médico, tenha família e amigos que adoro, gosto do que faço, tenho mais ou menos tudo o que quis, falta-me coisas por realizar, mas só com o tempo poderei atingi-las. Quero ter filhos, casar-me.
- Talvez sejas feliz assim, mas a pergunta é se achas que devemos ter uma estratégia para a nossa vida? E casar e ter filhos, é estratégia? Será que é estratégia uma empresa prosseguir os lucros? Ou a um partido político ganhar eleições? Ou a um governo desejar o bem para o seu povo? Isso não é algo de inerente à essência da entidade?
- É um bom princípio…
- Sim, sem dúvida, concordo com isso… mas satisfaz-me pouco.
- Se queres saber, também acho essa postura um bom princípio. E confesso que nunca tinha pensado a minha vida nesses termos de planeamento.
- De vez em quando, pensar nesta questão é uma angústia para mim. Gostava de saber qual é o melhor princípio, viver cumprindo uma determinada estratégia, devidamente actualizada, ou viver ao sabor da nossa permanente e inconstante vontade.
- Pensas bem, mas hoje é Domingo, que tal irmos beber um copo para começar?
- Ora aí está um belo instrumento estratégico!
- Sem liquidez, não há bons resultados!
…e quando chegamos ao ponto zero da introspecção, sentimo-nos que não estamos sós no mundo.
NCR
PALETA DE PALAVRAS XXXI

A trivialidade é bela...
...casada com a simplicidade e filha da banalidade e do conforto

larguem este blog e cliquem na chávena mais próxima.
NCR
sexta-feira, 28 de outubro de 2005
Ah ah ah...
TC chumbou proposta de convocação de um novo referendo ao aborto
Afinal ainda existe alguém com bom senso nesta barca à deriva.
PSL
Afinal ainda existe alguém com bom senso nesta barca à deriva.
PSL
+ tempo para a farra!
Mudança de hora na madrugada de domingo.
Os relógios devem ser atrasados 60 minutos às 02h00 em Portugal continental e na Madeira e à 01h00 nos Açores.
PSL
Os relógios devem ser atrasados 60 minutos às 02h00 em Portugal continental e na Madeira e à 01h00 nos Açores.
PSL
O divertimento do dia...
...é ler a entrevista de José Manuel Barreiros a O Independente.
Quando Adriana Vale pergunta ao conhecido causídico se ele terá perfil para ser ministro da justiça este responde:
“Quiseram para ministro quem eu não quis para director de serviços. São critérios. Mas o problema não é ele ser ministro agora. O problema é ele ter sido deputado, ministro da Administração Interna e sei lá mais o quê(...).”
PSL
Quando Adriana Vale pergunta ao conhecido causídico se ele terá perfil para ser ministro da justiça este responde:
“Quiseram para ministro quem eu não quis para director de serviços. São critérios. Mas o problema não é ele ser ministro agora. O problema é ele ter sido deputado, ministro da Administração Interna e sei lá mais o quê(...).”
PSL
quinta-feira, 27 de outubro de 2005
Pregar aos peixes
Jorge Sampaio apela à qualificação e modernização das empresas
É para isto que queremos um Chefe de Estado?
É para isto que serve um Chefe de Estado?
E o senhor que se segue... prepara-se para seguir o mesmo caminho!
Apelar, apelar, apelar, apelar, apelar, apelar...
PSL
É para isto que queremos um Chefe de Estado?
É para isto que serve um Chefe de Estado?
E o senhor que se segue... prepara-se para seguir o mesmo caminho!
Apelar, apelar, apelar, apelar, apelar, apelar...
PSL
Cá para mim...

...o inferno deve ser assim!
PSL
quarta-feira, 26 de outubro de 2005
PALETA DE PALAVRAS XXX
À contemporaneidade:
«A verdade permanece sepultada sob as máximas de uma falsa delicadeza. Chama-se saber viver à arte de viver com baixeza. Não se põe diferença entre conhecer o mundo e enganá-lo; e a cerimónia, que deveria ater-se inteiramente ao exterior, introduz-se nos nossos costumes mesmos.
A ingenuidade deixa aos espíritos pequenos, como uma marca da sua imbecilidade. A franqueza é olhada como um vício na educação. Nada de pedir que o coração saiba manter o seu lugar; basta que façamos como os outros. É como nos retratos, aos quais não se exige mais do que parecença.»
e foi escrito no século XVIII, por Montesquieu, no livro "Elogio da Sinceridade", Fenda Edições, p. 15.
NCR
«A verdade permanece sepultada sob as máximas de uma falsa delicadeza. Chama-se saber viver à arte de viver com baixeza. Não se põe diferença entre conhecer o mundo e enganá-lo; e a cerimónia, que deveria ater-se inteiramente ao exterior, introduz-se nos nossos costumes mesmos.
A ingenuidade deixa aos espíritos pequenos, como uma marca da sua imbecilidade. A franqueza é olhada como um vício na educação. Nada de pedir que o coração saiba manter o seu lugar; basta que façamos como os outros. É como nos retratos, aos quais não se exige mais do que parecença.»
e foi escrito no século XVIII, por Montesquieu, no livro "Elogio da Sinceridade", Fenda Edições, p. 15.
NCR
Ora cá está algo de imprescindível
...estado do mar, das ondas e da costa marítima portuguesa, aqui e aqui, do Instituto de Meteorologia.
NCR
NCR
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