É este o mote do blogue Lisboa-Dakar (link).
A ideia andava a germinar há uns tempos. Com a partida da grande prova Africana assegurada por três anos em Lisboa a decisão final foi tomada.
Assim, criei um blogue para acompanhar de perto as emoções do Lisboa- Dakar. E partilhar.
Simples, sem pretensão alguma que não seja compilar informação relativa à prova e dar a minha impressão do que por lá se irá passar, o lisboadakar.blogspot.com será mais uma pista da grande aventura do deserto. Nas encruzilhadas virtuais da Blogosfera...
PSL
segunda-feira, 12 de dezembro de 2005
A mais louca corrida do Mundo no pó da Blogosfera
De regresso...
Foi curto mas muito agradável este meu período de férias.
Desta feita não houve viagens, nem existem historias para contar ou partilhar quer em texto quer em imagem.
Foi só algum descanso e tempo para os prazeres. Para a surfada, boas leituras e honesto estudo.
Foi bom. Muito bom.
PSL
Desta feita não houve viagens, nem existem historias para contar ou partilhar quer em texto quer em imagem.
Foi só algum descanso e tempo para os prazeres. Para a surfada, boas leituras e honesto estudo.
Foi bom. Muito bom.
PSL
domingo, 11 de dezembro de 2005
sexta-feira, 9 de dezembro de 2005
Cunhal
O novo blogue do Livro sobre a biografia de Cunhal, de Pacheco Pereira, é um louvor à humildade e à boa crítica dos trabalhos intelectuais, tão raro quanto original no mundo português, inclusive no académico. Ao contrário de outros mundos, nomeadamente o anglo-saxónico, não é normal, e muito menos natural, o próprio autor oferecer aos leitores e críticos a oportunidade para corrigirem e aperfeiçoarem a sobredita obra, atitude que dignifica o autor e e obra sobre o ex-líder comunista. Pelo facto, registo o gesto e recomendo a sua leitura, aqui.
NCR
NCR
quinta-feira, 8 de dezembro de 2005
terça-feira, 6 de dezembro de 2005
Que bom...
...estar de férias. ;)
PSL
PSL
ESPUMAS XXI

Luís Brites
Há imagens que não valem apenas mais do que mil palavras, há imagens que valem mais que mil dias! Quase sempre que vejo uma árvore, um jardim e um banco recordo-me do filme Notting Hill, de Roger Michell, um filme grande em entretenimento e pequeno em qualidade geral. Estes três elementos naturais de um cenário apaixonado constituem uma simbiose romântica quase perfeita entre a Natureza e o Homem. O primeiro dá a terra e o fruto, o segundo constrói o banco e compõe-o numa sinfonia arrebatadora. É, assim, possível existir uma união construtiva, pacífica e frutífera entre o mundo natural e o ser humano. Mais difícil, contudo, por regra deveras mais difícil, é a arte de duas pessoas que se amam, estarem e viverem juntas; duas situações diferentes, mas que se complementam em termos de um projecto duradouro de relacionamento. Vem este post a propósito de uma história que li hoje, bem demonstrativa dessa espinhosa ambição:
Certa vez, na terra dos Sioux, o guerreiro Touro Bravo e a bela Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e lhe pediram:
- Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Você, Nuvem Azul, deve escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E você, Touro Bravo, deve escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrará a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverá apanhá-la, trazendo-a para mim viva!
Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.
No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves.
O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
- E agora, o que faremos? - perguntaram os jovens.
- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do voo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.
Então o velho disse:
- Jamais esqueçam o que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.
Desta lenda uma lição óbvia se retira: sem liberdade, não há amor duradouro. A liberdade é a plataforma para a felicidade e a convivência amorosas. Não é por acaso que a prisão é um castigo maior e a máxima das penas vividas pelo ser humano. Por sua vez, a liberdade é condição de qualidade, bem-estar comum e progresso humanos há muito provada pela História e comprovada pelas democracias liberais contemporâneas. Portanto, para o ser humano e para a sociedade, a liberdade é fundamental e já é adquirida nesse sentido. Todavia, e se ela é certa e perene entre o Homem e a Natureza, entre o Homem e a sociedade, entre humanos é um problema difícil e constante, quer em reconhecê-lo, quer em superá-lo. Como em qualquer jardim, difícil é povoar os seus bancos.
Qual é então o segredo do amor eterno? Não há segredos, ou fórmulas, ou poções mágicas, nem leis gerais ou definitivas no amor, apenas, dois princípios únicos, universais e globais nas relações humanas. O primeiro é que sem coração, não há união. Ou seja, sem verdade, não há liberdade. Estar numa relação de modo diferente é viver preso a uma ilusão, uma imagem, uma comodidade, uma espécie de relação de suporte virtual.
No último filme da trilogia Matrix, o cenário final devolvido à realidade situa-se num jardim, junto a um rio, cheio de árvores e relva e de chilrear matinal de aves despertas. Na outra margem, ao fundo, a sociedade iluminada pelo Sol, o elemento natural da esperança. E as últimas palavras do filme, pertencentes ao Oráculo sentado num banco de jardim, reportam-se ao epílogo desconhecido: não sabia, mas acreditava. Eu acreditava. Este é o segundo princípio. O amor é uma oportunidade de sermos livres e somos livres quando acreditamos nele. Sem crença nenhum amor tem futuro. Compreende-se, assim, a dificuldade de viver o amor para sempre. Exige excessivos valores a uma humanidade cuja realidade teima em desvirtuar.
NCR
segunda-feira, 5 de dezembro de 2005
Há dias e dias assim...
...mas, a breve tempo, tudo muda...para melhor. Na California, em Lisboa e onde existir humanidade.
Bom-dia!
NCR
A seca não acabou!
Nem vai acabar tão cedo...
Já começou a chover há uns dias mas…, a seca teima em permanecer. Saiu das planícies Alentejanas directamente para nossa casa via TV. E vai durar até bem depois do Natal.
Não dava para as eleições presidenciais serem já amanhã?
É que assim escusávamos de assistir ao triste espectáculo que é esta campanha de inúteis, a defenderem pensamentos inúteis para todo um pais inutilizado ver.
Que aridez!
PSL
Já começou a chover há uns dias mas…, a seca teima em permanecer. Saiu das planícies Alentejanas directamente para nossa casa via TV. E vai durar até bem depois do Natal.
Não dava para as eleições presidenciais serem já amanhã?
É que assim escusávamos de assistir ao triste espectáculo que é esta campanha de inúteis, a defenderem pensamentos inúteis para todo um pais inutilizado ver.
Que aridez!
PSL
sábado, 3 de dezembro de 2005
Adoentado, outra vez
...já é a terceira vez este ano. Annus horribilis. Não dá para apagar da minha memória este ano? Que reste apenas as surfadas e as conversas com os verdadeiros amigos e outras pequenas coisas da vida. Simples pedido, não? Para quando um annus mirabilis?
NCR
NCR
...

O surfista tahitiano Malik Joyeux (na foto), faleceu nesta sexta-feira em Pipeline.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2005
O Primeiro de Dezembro de 1640 (II)
Leitura obrigatória para este post da Joana no seu Seiramis, porque "Hoje é [ontem foi] o dia 1 de Dezembro. Comemora-se a restauração da independência do país. Foi uma data extremamente importante para nós e da qual todos andamos esquecidos. Por isso venho aqui lembrá-la. E não apenas pela efeméride em si, mas para provar que os portugueses quando têm um objectivo e conseguem mobilizar, para a sua execução, as suas capacidades num clima de unidade e de consenso nacionais, conseguem-no atingir.(...)"
PSL
PSL
Aequo animo (III)
Direito sambado
Os Brasileiros em tudo o que mexem têm sempre de dar o toque tropical. Com o pé na bola é o que se sabe, com o pé na prancha para lá caminham. Na musica encantam, na poesia fazem invejar. Na cozinha não se deixam enganar e no "way of live" "não há pai".
Vem isto a propósito de Miguel Real e da sua Teoria Tridimensional do Direito. Ler um tratado de Direito é as mais das vezes uma tarefa chata como o tempo que nos assola. Aborrece, maça, cansa, desespera as vezes…
…desde que o autor não seja…, Brasileiro.
É uma delicia ler a obra de referencia do insigne jurista de além-mar. Escreve como uma mulata samba, como um puto dribla, ou um carioca faz churrasco.
Tão bem que até nos faz acreditar que tem razão.
Aqui em baixo vai um trecho do seu tratado. Uma bucha…, um conselho. De amigo.
"Quanto mais os senhores estudarem o Direito, mais sentirão a sua beleza. É preciso saber amar aquilo que se pratica com convicção. O jurista que não ama a sua profissão é apenas um "arremedo" de jurista e não merece a mínima atenção."
PSL
Os Brasileiros em tudo o que mexem têm sempre de dar o toque tropical. Com o pé na bola é o que se sabe, com o pé na prancha para lá caminham. Na musica encantam, na poesia fazem invejar. Na cozinha não se deixam enganar e no "way of live" "não há pai".
Vem isto a propósito de Miguel Real e da sua Teoria Tridimensional do Direito. Ler um tratado de Direito é as mais das vezes uma tarefa chata como o tempo que nos assola. Aborrece, maça, cansa, desespera as vezes…
…desde que o autor não seja…, Brasileiro.
É uma delicia ler a obra de referencia do insigne jurista de além-mar. Escreve como uma mulata samba, como um puto dribla, ou um carioca faz churrasco.
Tão bem que até nos faz acreditar que tem razão.
Aqui em baixo vai um trecho do seu tratado. Uma bucha…, um conselho. De amigo.
"Quanto mais os senhores estudarem o Direito, mais sentirão a sua beleza. É preciso saber amar aquilo que se pratica com convicção. O jurista que não ama a sua profissão é apenas um "arremedo" de jurista e não merece a mínima atenção."
PSL
quinta-feira, 1 de dezembro de 2005
PALETA DE PALAVRAS XXXVI

“There Is a Star in the Sea”
Pliny, Natural History, Book IX
«There is a star in the sea, and it burns up everything
it touches. Though men who walk on land deny it,
one night a star fell from the sky and landed in the sea.
It had the good sense to become a fish, but the wit
to keep its shape. It sleeps on the bottom of the sea
but one day I’ll play a trick on it—I’ll turn the ocean
upside down! Then it will shine again, coral bluff,
rusted galleon in the night sky, and I will pray to it.»
Dan Chiasson
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