quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mundo Maravilhoso

Ontem o despertador tocou às 5:40AM. A boleia chegou cerca de quinze minutos atrasada o que não impediu uma entrada no mar pelas 6:30AM. Ainda a noite perguntava ao dia – como o faz há milhões de anos - vamos brincar aos crepúsculos épicos?

Esta não era uma manhã qualquer. Julho, quase a gosto. Agosto quase agora. E uma rara ondulação suficiente pujante para lamber uns fundos de areia suficientemente resilientes ao tradicional flat estival. É favor juntar a ausência de vento, mega glass, diz-se em surfês e cá está: condições ideais para retirar a prancha do armário e colocar um ponto final – parágrafo, assim se quer – na ausência da arte possível do deslize aquático unicamente propulsionado por energia salgada.

Chega de poemas eventuais. Aliado ao improvável – pelo menos há alguns breves meses a esta parte – fator humano, assim se passou pouco mais de hora e meia num tão delicioso como temido Mundo Maravilhoso.

 


[Post devidamente adaptado, previamente publicado aqui (link)]

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